É uma farsa, pessoal! É uma máscara cínica usada por bandidos glorificados. Essas Moscas da Areia gostam de fazer discursos intensos, de dizer que fazem tudo pelo povo, mas ações valem mais que palavras ideológicas.

Propriedade destruída. Civis mortos. Leis desrespeitadas. Coloquem tudo isso em uma balança e todos os discursos e manifestos delas em outra para ver se terá equilíbrio. Elas não são a voz do povo. Não são o espírito do trabalho. São bandidos, saqueadores e ladrões vestindo uma fantasia encantadora que os diferencia do resto da escória, mas são tudo a mesma coisa! Elas nadam na sujeira e cobiçam aquilo pelo qual nós trabalhamos!

Quando julgarem as Moscas da Areia, analisem suas ações, e não as palavras cuidadosamente cultivadas. Não caiam nessa ladainha! Não sejam tontos!

Agora… acompanhem os Mais Procurados do Barão, bem aqui, na Rede Duna em Vigília!

Orador: Esta noite, Moscas da Areia, nós lembramos.

Multidão: Nós lembramos!

Orador: 8 de março de 10136.

Multidão: Nós lembramos!

Orador: A Noite do Passo da Lama.

Multidão: Nós lembramos!

Orador: Lembramos da noite. Lembramos da marcha, tropeçando na areia contaminada com o sangue dos Harkonnen e dos trabalhadores. A ferida de uma revolta moribunda.

Multidão: Nós lembramos!

Orador: Lembramos porque eles apagaram dos registros oficiais. Harkonnen. Atreides. Imperium. Todos falsos. Eles tomam nossos recursos, nosso tempo, nossa saúde, o valor do nosso trabalho. E agora tentam tomam nossa história.

Multidão: Nós lembramos!

Orador: Lembrar é um ato de revolta! Quando lembrar é um crime, saibam que o tirano está entre vocês! Saibam que, embora usemos palavras esta noite, entendemos que palavras não bastam. Toda a história ensina que palavras não bastam.

Multidão: Nós lembramos!

Orador: Em nome do povo!

Multidão: Em nome do povo! Em nome do povo!